Uruguai e Chile deram mais uma igualdade às estatísticas da Copa América, mas desse empate os críticos não têm do que se queixar. Em um jogo muito movimentado e com boas chances de gol, a Celeste e a Roja ficaram no 1 a 1, nesta sexta-feira, em Mendoza, pela segunda rodada do Grupo C. Alvaro Pereira e Sánchez anotaram os gols da partida, com ingredientes de um clássico local.
Confira a classificação atualizada e a tabela de jogos da Copa América-2011
O resultado foi mais confortável para os chilenos, melhores em campo na maior parte do tempo. Com quatro pontos, a equipe do palmeirense Valdivia enfrenta o Peru na próxima terça-feira, no mesmo estádio Malvinas Argentinas, às 19h15m (de Brasília), e precisa de um empate para se classificar caso os peruanos não vençam o México, no complemento da rodada, ainda nesta sexta.
Já os uruguaios, com dois pontos, têm campanha semelhante à da Argentina. Eles pegam os mexicanos em La Plata com a necessidade da vitória, às 21h45m (de Brasília), para ficarem ao menos com um dos dois melhores terceiros colocados.
A expectativa era que Uruguai e Chile fizessem o grande jogo da Copa América até o momento. Cumpriram os requisitos ao menos pela metade. Se a técnica não foi uma das principais qualidades da partida, não faltou movimentação de ambos os lados. E também saíram gols.
Nos primeiros 45 minutos, no entanto, placar em branco e leve superioridade chilena. Sem Matias Fernandez, machucado na vitória contra o México, Borghi colocou Jiménez como armador da seleção roja. Serviu ao menos para reter a posse de bola – não à toa terminou a etapa inicial com 61%.
Com imensa maioria da torcida no estádio, o Chile viu os rivais começarem melhor. Novamente com o sempre procurado trio de ataque formado por Cavani, Suárez e Forlán, o Uruguai logo criou três oportunidades. Aos três, em cruzamento para a grande área, a bola sobrou limpa até a zaga do Chile afastar. Em seguida, aos seis, o melhor jogador da última Copa do Mundo arriscou um perigoso chute de meia distância.
A grande chance ainda estava por vir. Aos 18, Cavani descolou lindo passe por cima da defesa para Suárez. O atacante do Liverpool, completamente livre, soltou a bomba, por cima do gol. Foi o suficiente para o Chile acordar (veja abaixo).
Quando já ocupava maior parte do tempo no ataque, os chilenos resolveram finalizar. Primeiro com Vidal, aos 21, que viu a bola passar rente ao ângulo direito de Muslera. Sánchez, aos 34, também assustou de fora da área.
Ao Uruguai, restava aproveitar os contra-ataques e a fragilidade da defesa adversária. Aos 26, um recuo mal feito quase fez Forlán marcar após cruzamento de Suárez. Lance inusitado, mas que não pode ser comparado ao quase gol chileno aos 41. Sánchez deixou de calcanhar para Isla, Coates se antecipou e chutou com força em cima do jogador. A bola encobriu Muslera e carimbou o travessão. Aos 44, Beausejour recebeu na grande área e chutou cruzado. Centímetros impediram o grito de gol.
Etapa final ainda mais movimentada - e com a rede balançando...
Os torcedores também tiveram de segurar a comemoração logo aos 33 segundos do segundo tempo. Mesmo quando Jiménez recebeu com relativo espaço na grande área de Suazo. O meia-atacante demorou a se decidir e optou pela letra, facilitando a vida de Muslera.
O Chile não era pior, mas sofreu o gol aos oito. Suárez recuperou a bola da zaga chilena na grande área, levou para o lado esquerdo e rolou para Alvaro Pereira só tocar na saída de Bravo. Até ali, poderia ser dito que a aposta de Tabárez deu certo, afinal, o jogador do Porto substituía o meia Lodeiro após estreia não muito convincente contra o Peru. Até ali.
favor do Chile (J. P. Garschagen/Globoesporte.com)A torcida do Chile desanimou, mas o time cresceu. O palmeirense Valdivia, que aqueceu durante quase todo o primeiro tempo, entrou e passou a ser o responsável pela armação. Em sua primeira boa jogada saiu o gol de empate. Aos 20, Valdivia deu bela enfiada na esquerda para Beausejour, que rolou para Sánchez tocar de bico: 1 a 1. O gol aqueceu os ânimos até na tribuna de imprensa, onde jornalistas dos dois países se provocaram e criaram pequena confusão. Valdivia em ação: entrada do meia mudou o jogo a
No campo, o Chile passou a dominar. Aos 32, Sánchez usou de toda a sua agilidade para se livrar da marcação e cruzar na medida para Paredes. Muslera voou na bola e impediu a virada. Os “donos da casa” tiveram mais oportunidades, a melhor delas aos 38, em cobrança de falta de Paredes, que também ficou no quase. Um empate que os críticos, dessa vez, não podem se queixar.
Confira a classificação atualizada e a tabela de jogos da Copa América-2011
O resultado foi mais confortável para os chilenos, melhores em campo na maior parte do tempo. Com quatro pontos, a equipe do palmeirense Valdivia enfrenta o Peru na próxima terça-feira, no mesmo estádio Malvinas Argentinas, às 19h15m (de Brasília), e precisa de um empate para se classificar caso os peruanos não vençam o México, no complemento da rodada, ainda nesta sexta.
Já os uruguaios, com dois pontos, têm campanha semelhante à da Argentina. Eles pegam os mexicanos em La Plata com a necessidade da vitória, às 21h45m (de Brasília), para ficarem ao menos com um dos dois melhores terceiros colocados.
Alexis Sánchez, autor do gol chileno, tenta escapar da marcação de Perez: empate movimentado (Foto: AFP)
Primeiro tempo corrido, mas sem golsA expectativa era que Uruguai e Chile fizessem o grande jogo da Copa América até o momento. Cumpriram os requisitos ao menos pela metade. Se a técnica não foi uma das principais qualidades da partida, não faltou movimentação de ambos os lados. E também saíram gols.
Nos primeiros 45 minutos, no entanto, placar em branco e leve superioridade chilena. Sem Matias Fernandez, machucado na vitória contra o México, Borghi colocou Jiménez como armador da seleção roja. Serviu ao menos para reter a posse de bola – não à toa terminou a etapa inicial com 61%.
Com imensa maioria da torcida no estádio, o Chile viu os rivais começarem melhor. Novamente com o sempre procurado trio de ataque formado por Cavani, Suárez e Forlán, o Uruguai logo criou três oportunidades. Aos três, em cruzamento para a grande área, a bola sobrou limpa até a zaga do Chile afastar. Em seguida, aos seis, o melhor jogador da última Copa do Mundo arriscou um perigoso chute de meia distância.
Clima quente: jogadores e até jornalistas se desentenderam em algumas oportunidades
Suárez perde gol incrívelA grande chance ainda estava por vir. Aos 18, Cavani descolou lindo passe por cima da defesa para Suárez. O atacante do Liverpool, completamente livre, soltou a bomba, por cima do gol. Foi o suficiente para o Chile acordar (veja abaixo).
Quando já ocupava maior parte do tempo no ataque, os chilenos resolveram finalizar. Primeiro com Vidal, aos 21, que viu a bola passar rente ao ângulo direito de Muslera. Sánchez, aos 34, também assustou de fora da área.
Ao Uruguai, restava aproveitar os contra-ataques e a fragilidade da defesa adversária. Aos 26, um recuo mal feito quase fez Forlán marcar após cruzamento de Suárez. Lance inusitado, mas que não pode ser comparado ao quase gol chileno aos 41. Sánchez deixou de calcanhar para Isla, Coates se antecipou e chutou com força em cima do jogador. A bola encobriu Muslera e carimbou o travessão. Aos 44, Beausejour recebeu na grande área e chutou cruzado. Centímetros impediram o grito de gol.
Etapa final ainda mais movimentada - e com a rede balançando...
Os torcedores também tiveram de segurar a comemoração logo aos 33 segundos do segundo tempo. Mesmo quando Jiménez recebeu com relativo espaço na grande área de Suazo. O meia-atacante demorou a se decidir e optou pela letra, facilitando a vida de Muslera.
O Chile não era pior, mas sofreu o gol aos oito. Suárez recuperou a bola da zaga chilena na grande área, levou para o lado esquerdo e rolou para Alvaro Pereira só tocar na saída de Bravo. Até ali, poderia ser dito que a aposta de Tabárez deu certo, afinal, o jogador do Porto substituía o meia Lodeiro após estreia não muito convincente contra o Peru. Até ali.
favor do Chile (J. P. Garschagen/Globoesporte.com)
No campo, o Chile passou a dominar. Aos 32, Sánchez usou de toda a sua agilidade para se livrar da marcação e cruzar na medida para Paredes. Muslera voou na bola e impediu a virada. Os “donos da casa” tiveram mais oportunidades, a melhor delas aos 38, em cobrança de falta de Paredes, que também ficou no quase. Um empate que os críticos, dessa vez, não podem se queixar.
Muslera, Maxi Pereira (Lodeiro), Lugano, Coates e Cáceres; Perez, Arévalo (Eguren) e Alvaro Pereira, Cavani (Gonzalez), Forlán e Suárez. | Bravo, Contreras, Ponce e Jara (Valdívia); Isla, Medel, Vidal e Beausejour (Carmona); Jiménez; Sánchez e Suazo (Paredes). |
Técnico: Oscar Tabárez. | Técnico: Claudio Borghi. |
Gols: Alvaro Pereira, aos oito, e Sánchez, aos 20 minutos do segundo tempo. | |
Cartões amarelos: Alvaro Pereira, Suárez, Cáceres e Coates (Uruguai); Contreras, Jara, Vidal e Sánchez (Chile). | |
Estádio: Malvinas Argentinas (Mendoza). Data: 08/07/2011. Árbitro: Carlos Amarilla. |
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