Maurício Ramos faz um gol de peito e dá vitória por 1 a 0 em Floripa, a primeira fora de casa. Alvinegro perde a primeira no Orlando Scarpelli
Tinha mesmo de ser no peito e na raça. Só assim o Palmeiras conseguiu arrancar, no fim, uma vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense, na noite desta quarta-feira, no Orlando Scarpelli. O Verdão jogou na conta do chá e obteve a vitória naquela jogada de sempre: cruzamento de Assunção para alguém desviar. Desta vez foi Maurício Ramos. De peito, praticamente com o distintivo do Palmeiras, o zagueiro marcou aos 37 minutos, deu a primeira vitória fora de casa ao time neste Campeonato Brasileiro e ainda recolocou a equipe no G-4 (assista ao lance no vídeo ao cima).
O Shrek alviverde marcou pela terceira vez neste Brasileirão e se consolida na defesa montada pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Com 22 pontos, o Palmeiras retoma a quarta posição pelo menos até esta quinta, quando o Vasco enfrenta o Bahia - o time carioca, no entanto, já está na Taça Libertadores de 2012, por ser o campeão da Copa do Brasil. O Verdão ainda quebrou o jejum de cinco partidas sem vitória longe de São Paulo no campeonato.
O Figueirense, por sua vez, estaciona na tabela e fica ali na zona intermediária, com 16 pontos, na nona colocação - pode ser ultrapassado pelo Ceará, que tem 15 e enfrenta o Atlético-PR nesta quinta-feira. O técnico Jorginho saiu de campo nervoso, insatisfeito com a arbitragem de Alício Pena Júnior. A torcida também mostrou irritação, principalmente durante o segundo tempo.
Na próxima rodada o Verdão enfrenta o Atlético-MG no sábado, às 21h (de Brasília), no Canindé. Kleber, suspenso, não joga. O Figueira vai a Salvador enfrentar o Bahia, às 18h30m (de Brasília) do domingo.
Mudança de hábito
Felipão mudou a estratégia do Palmeiras para tentar o primeiro triunfo longe de casa. Luan foi sacado e deu lugar a Wellington Paulista, que ficou mais fixo na área. Se o Verdão perdeu um jogador de segurança na marcação, ganhou muito em volume ofensivo. Antes mesmo do primeiro minuto, uma boa trama do ataque fez Kleber levar muito perigo ao gol de Wilson – o chute passou raspando a trave esquerda. Se nos outros jogos fora de casa o Palmeiras jogava só por uma bola, agora tentou jogar por várias.
Maikon Leite compôs o ataque mais pela esquerda, com Kleber pendendo para esse lado. Estreante da noite, Gerley também ajudou e foi bem mais efetivo do que o criticado Rivaldo, que não ficou nem no banco após a má atuação na derrota para o Fluminense. Não fosse o goleiro Wilson, o Verdão poderia ter ido para o intervalo com vantagem até confortável.
O Figueirense não tinha o lateral-direito Bruno, destaque no Brasileirão. E Pablo, seu substituto, saiu machucado ainda no primeiro tempo. Por isso, a equipe de Jorginho ficou mais resguardada na defesa, seu ponto forte, e só conseguiu levar perigo por meio de Maicon e Fernandes, as duas cabeças pensantes dos donos da casa. O time catarinense só assustou nos chutes de longe, principalmente com Aloísio e Heber, dois bons valores do ataque.
Assunção, de novo!
No intervalo, Jorginho descobriu uma alternativa para pressionar o rival: povoou seu meio-campo, colocando Elias na vaga de Heber. E não é que deu certo? Em seus dois primeiros toques na bola, o meia do Figueira exigiu uma defesa de Deola e quase fez um golaço de falta. Empurrado pela torcida, o time da casa cresceu muito em campo, mas pecou pelo preciosismo – Aloísio, por exemplo, preferiu tentar um golaço em vez de tocar para o companheiro mas bem colocado.
Com Valdivia cansado, o Verdão perdeu sua criação. Aí, foi Kleber quem buscou o jogo. Foi do Gladiador o passe perfeito para Maikon Leite, que deixou um zagueiro no chão e acertou a trave. O Mago deu lugar a João Vitor, e o Palmeiras viveu de lampejos de sua dupla de ataque. Depois, Luan entrou para tentar, em vão, dar mobilidade ao time. Perigo, mesmo, só na jogada de sempre: bola parada de Marcos Assunção.
A torcida do Figueira esfriou com o ritmo lento no Orlando Scarpelli. O duelo caminhava mesmo para o chato empate sem gols, até que Assunção resolveu novamente. Em falta marcada por Alício Pena Júnior, e muito contestada pelo time da casa, o volante cobrou, e Maurício Ramos desviou de peito para abrir o placar. Agora são 12 assistências de Assunção na temporada. Depois, haja sofrimento! O Figueirense acordou e perdeu duas chances claras, com Fernandes e Aloísio. Jorginho ainda teve tempo de ser expulso depois de esbravejar contra o árbitro. Nada que fizesse a equipe catarinense igualar o jogo.
O Shrek alviverde marcou pela terceira vez neste Brasileirão e se consolida na defesa montada pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Com 22 pontos, o Palmeiras retoma a quarta posição pelo menos até esta quinta, quando o Vasco enfrenta o Bahia - o time carioca, no entanto, já está na Taça Libertadores de 2012, por ser o campeão da Copa do Brasil. O Verdão ainda quebrou o jejum de cinco partidas sem vitória longe de São Paulo no campeonato.
O Figueirense, por sua vez, estaciona na tabela e fica ali na zona intermediária, com 16 pontos, na nona colocação - pode ser ultrapassado pelo Ceará, que tem 15 e enfrenta o Atlético-PR nesta quinta-feira. O técnico Jorginho saiu de campo nervoso, insatisfeito com a arbitragem de Alício Pena Júnior. A torcida também mostrou irritação, principalmente durante o segundo tempo.
Na próxima rodada o Verdão enfrenta o Atlético-MG no sábado, às 21h (de Brasília), no Canindé. Kleber, suspenso, não joga. O Figueira vai a Salvador enfrentar o Bahia, às 18h30m (de Brasília) do domingo.
Mudança de hábito
Felipão mudou a estratégia do Palmeiras para tentar o primeiro triunfo longe de casa. Luan foi sacado e deu lugar a Wellington Paulista, que ficou mais fixo na área. Se o Verdão perdeu um jogador de segurança na marcação, ganhou muito em volume ofensivo. Antes mesmo do primeiro minuto, uma boa trama do ataque fez Kleber levar muito perigo ao gol de Wilson – o chute passou raspando a trave esquerda. Se nos outros jogos fora de casa o Palmeiras jogava só por uma bola, agora tentou jogar por várias.
Maikon Leite compôs o ataque mais pela esquerda, com Kleber pendendo para esse lado. Estreante da noite, Gerley também ajudou e foi bem mais efetivo do que o criticado Rivaldo, que não ficou nem no banco após a má atuação na derrota para o Fluminense. Não fosse o goleiro Wilson, o Verdão poderia ter ido para o intervalo com vantagem até confortável.
O Figueirense não tinha o lateral-direito Bruno, destaque no Brasileirão. E Pablo, seu substituto, saiu machucado ainda no primeiro tempo. Por isso, a equipe de Jorginho ficou mais resguardada na defesa, seu ponto forte, e só conseguiu levar perigo por meio de Maicon e Fernandes, as duas cabeças pensantes dos donos da casa. O time catarinense só assustou nos chutes de longe, principalmente com Aloísio e Heber, dois bons valores do ataque.
Até cansar, Valdivia carregou o time do Palmeiras ao ataque contra o Figueirense (Foto: Ag. Estado)
O árbitro Alício Pena Júnior merece capítulo à parte: perdido, permitiu entradas mais duras dos dois lados e só deu um cartão amarelo na primeira etapa, para Thiago Heleno. O erro mais grave foi do assistente Guilherme Dias Camilo, que marcou impedimento e anulou gol legítimo de Kleber após uma sobra de cabeçada de Maurício Ramos. O Gladiador reclamou demais, não só deste lance, mas de várias faltas não marcadas. Os jogadores do Figueira também não economizaram nas queixas.Assunção, de novo!
No intervalo, Jorginho descobriu uma alternativa para pressionar o rival: povoou seu meio-campo, colocando Elias na vaga de Heber. E não é que deu certo? Em seus dois primeiros toques na bola, o meia do Figueira exigiu uma defesa de Deola e quase fez um golaço de falta. Empurrado pela torcida, o time da casa cresceu muito em campo, mas pecou pelo preciosismo – Aloísio, por exemplo, preferiu tentar um golaço em vez de tocar para o companheiro mas bem colocado.
Com Valdivia cansado, o Verdão perdeu sua criação. Aí, foi Kleber quem buscou o jogo. Foi do Gladiador o passe perfeito para Maikon Leite, que deixou um zagueiro no chão e acertou a trave. O Mago deu lugar a João Vitor, e o Palmeiras viveu de lampejos de sua dupla de ataque. Depois, Luan entrou para tentar, em vão, dar mobilidade ao time. Perigo, mesmo, só na jogada de sempre: bola parada de Marcos Assunção.
A torcida do Figueira esfriou com o ritmo lento no Orlando Scarpelli. O duelo caminhava mesmo para o chato empate sem gols, até que Assunção resolveu novamente. Em falta marcada por Alício Pena Júnior, e muito contestada pelo time da casa, o volante cobrou, e Maurício Ramos desviou de peito para abrir o placar. Agora são 12 assistências de Assunção na temporada. Depois, haja sofrimento! O Figueirense acordou e perdeu duas chances claras, com Fernandes e Aloísio. Jorginho ainda teve tempo de ser expulso depois de esbravejar contra o árbitro. Nada que fizesse a equipe catarinense igualar o jogo.
Wilson, Pablo (Coutinho), João Paulo, Edson Silva e Juninho; Ygor, Túlio, Maicon (Rhayner) e Fernandes; Héber (Elias) e Aloísio. | Deola, Cicinho, Thiago Heleno, Maurício Ramos e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Valdivia (João Vitor); Maikon Leite (Chico), Kleber e Wellington Paulista (Luan). |
Técnico: Jorginho. | Técnico: Luiz Felipe Scolari. |
Gol: Maurício Ramos, aos 37 do segundo tempo | |
Cartões amarelos: Ygor, Maicon (FIG); Thiago Heleno, Gerley, Marcos Assunção, Márcio Araújo, Kleber (PAL) | |
Estádio: Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC). Data: 27/7/2011. Árbitro: Alício Pena Júnior (Fifa-MG). Auxiliares: Guilherme Dias Camilo e Fabricio Vilarinho da Silva. |
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