Os passes não encaixavam, a recepção era ruim e, do outro lado, sobrava vontade. A última vitória expressiva da Argentina sobre o Brasil foi no distante ano de 1988, na disputa do bronze nas Olimpíadas de Seul. Com um time jovem e talentoso, os hermanos tentaram repetir a dose neste sábado, desta vez na semifinal da Liga Mundial, em Gdarsk, na Polônia. Em uma atuação irregular, a seleção de Bernardinho teve trabalho, principalmente no interminável segundo set. A experiência, no entanto, sobrou nos momentos decisivos. Com uma vitória por 3 sets a 0, parciais 25/22, 42/40 e 25/23, em 1h35m, o Brasil avança à final em busca do décimo título da disputa.
O adversário será a Rússia, que derrotou a Polônia também neste sábado, por 3 sets a 1, parciais 25/22, 25/33, 22/25, 25/17. O Brasil encara o os russos neste domingo, às 15h, com transmissão do SporTV. Antes, às 12h, os argentinos buscam o bronze contra os poloneses.
Confira galeria de fotos da partida na Polônia
Para a final, o Brasil ganhou uma preocupação. O líbero Serginho sentiu dores na virilha e vai ser examinado pelo médico da seleção para avaliar suas condições para a final.
Brasil erra muito, mas vence primeiro set
O início não foi dos melhores. Não demorou muito, e a Argentina achou seu melhor caminho para surpreender o Brasil. Com saques forçados, todos em cima de Giba, os hermanos levaram dificuldades ao time de Bernardinho, em dia pouco inspirado. Com duas recepções ruins do capitão da seleção, Sole e Pereyra abriram dois pontos de vantagem e marcaram 11 a 9 no placar.
O próprio Giba foi quem diminuiu, após explorar muito bem o bloqueio argentino. Melhor jogador em quadra, Théo sacou bem e conseguiu a virada brasileira, com 13/12. Apesar dos erros, principalmente nos saques, a seleção conseguia manter a vantagem. Os rivais chegaram a pressionar no fim do set, mas o Brasil abriu a contagem com 1 a 0, com 25/22.
Em segundo set interminável, Brasil exagera nos erros, mas vence
O caminho era pelo meio, mas o Brasil esbarrava em atuações instáveis de Bruninho e Sidão, aniversariante do dia. Destaque da virada sobre os EUA, que garantiram a seleção na semifinal, Giba voltou a chamar a responsabilidade para si. Apesar de um erro no contra-ataque, o capitão soltou o braço e empatou o jogo em um momento complicado: 22 a 22.
Murilo, em grande ataque pelo meio, conseguiu um ponto praticamente perdido para o Brasil. Mas De Secco, em boa deixada, empatou tudo. O Brasil chegou a ter o set point, mas a Argentina voltou a deixar tudo igual. Murilo, em saque na rede, desperdiçou outra oportunidade, e De Secco, no saque, fez 26 a 25 para os rivais.
Após erro no serviço argentino, Bernardinho mandou Rodrigão para a quadra. Mesmo assim, o ataque dos hermanos funcionou, e o placar marcava 27 a 26. Mas, depois de dois erros, a Argentina mostrou nervosismo, e o Brasil virou. Em erro de saque, Giba cedeu o empate, e o jogo se transformou em uma sequência de falhas dos dois lados.
A cada ponto brasileiro, a Argentina respondia, empatando o jogo. A cada erro argentino, os brasileiros devolviam a gentileza e não conseguiam encerrar o set interminável. Até que Théo, novamente decisivo no jogo, devolveu a tranquilidade à seleção e fechou em inacreditáveis 42/40, em exatos 40 minutos, fazendo 2 a 0.
Bernardinho não poupou a voz e tentou acertar os detalhes para o set decisivo. A equipe brasileira voltou melhor e encontrou uma Argentina abatida com a perda na parcial anterior. O aproveitamento no ataque melhorou, e o Brasil logo foi construindo uma boa vantagem.
Os rivais, no entanto, voltaram a dar trabalho. Com um ponto de Conte, grande nome da equipe argentina, os hermanos ficaram pela primeira vez à frente no placar: 13 a 12. A seleção brasileira, porém, soube acalmar a empolgação rival e voltou a assumir a dianteira.
Os erros brasileiros, no entanto, voltaram, e a vantagem, que era de três pontos, foi embora, depois da entrada de Vissotto e Marlon para a inversão. Bernardinho, então, mandou Bruninho e Théo de volta à quadra. Assim, com autoridade, a seleção fechou o set e a partida em 25 a 23, em ponto de bloqueio, garantindo a ida à final e mais um passo rumo ao deca da competição.
O adversário será a Rússia, que derrotou a Polônia também neste sábado, por 3 sets a 1, parciais 25/22, 25/33, 22/25, 25/17. O Brasil encara o os russos neste domingo, às 15h, com transmissão do SporTV. Antes, às 12h, os argentinos buscam o bronze contra os poloneses.
Confira galeria de fotos da partida na Polônia
Théo, grande nome do jogo, supera o bloqueio argentino na semifinal (Foto: divulgação / FIVB)
O grande nome brasileiro no jogo foi Théo. O oposto marcou 23 pontos e foi o responsável pelas principais jogadas de ataque do Brasil. Giba e Lucão, ambos com 13 pontos, também foram personagens importantes na vitória. Pela Argentina, Facundo Conte, com 20 pontos, foi o principal destaque.Para a final, o Brasil ganhou uma preocupação. O líbero Serginho sentiu dores na virilha e vai ser examinado pelo médico da seleção para avaliar suas condições para a final.
Brasil erra muito, mas vence primeiro set
O início não foi dos melhores. Não demorou muito, e a Argentina achou seu melhor caminho para surpreender o Brasil. Com saques forçados, todos em cima de Giba, os hermanos levaram dificuldades ao time de Bernardinho, em dia pouco inspirado. Com duas recepções ruins do capitão da seleção, Sole e Pereyra abriram dois pontos de vantagem e marcaram 11 a 9 no placar.
O próprio Giba foi quem diminuiu, após explorar muito bem o bloqueio argentino. Melhor jogador em quadra, Théo sacou bem e conseguiu a virada brasileira, com 13/12. Apesar dos erros, principalmente nos saques, a seleção conseguia manter a vantagem. Os rivais chegaram a pressionar no fim do set, mas o Brasil abriu a contagem com 1 a 0, com 25/22.
Em segundo set interminável, Brasil exagera nos erros, mas vence
Bruninho prepara ataque brasileiro no segundo
set: problemas para fechar (Foto: divulgação / FIVB)
Assim como no primeiro set, a Argentina, depois de bloqueio pelo meio, abriu o placar. Lucão, de saque, empatou, mas o Brasil seguia sem se impor. Do outro lado, os argentinos, mesmo sem brilhar, mostravam vontade e davam trabalho.set: problemas para fechar (Foto: divulgação / FIVB)
O caminho era pelo meio, mas o Brasil esbarrava em atuações instáveis de Bruninho e Sidão, aniversariante do dia. Destaque da virada sobre os EUA, que garantiram a seleção na semifinal, Giba voltou a chamar a responsabilidade para si. Apesar de um erro no contra-ataque, o capitão soltou o braço e empatou o jogo em um momento complicado: 22 a 22.
Murilo, em grande ataque pelo meio, conseguiu um ponto praticamente perdido para o Brasil. Mas De Secco, em boa deixada, empatou tudo. O Brasil chegou a ter o set point, mas a Argentina voltou a deixar tudo igual. Murilo, em saque na rede, desperdiçou outra oportunidade, e De Secco, no saque, fez 26 a 25 para os rivais.
Após erro no serviço argentino, Bernardinho mandou Rodrigão para a quadra. Mesmo assim, o ataque dos hermanos funcionou, e o placar marcava 27 a 26. Mas, depois de dois erros, a Argentina mostrou nervosismo, e o Brasil virou. Em erro de saque, Giba cedeu o empate, e o jogo se transformou em uma sequência de falhas dos dois lados.
A cada ponto brasileiro, a Argentina respondia, empatando o jogo. A cada erro argentino, os brasileiros devolviam a gentileza e não conseguiam encerrar o set interminável. Até que Théo, novamente decisivo no jogo, devolveu a tranquilidade à seleção e fechou em inacreditáveis 42/40, em exatos 40 minutos, fazendo 2 a 0.
Quiroga enfrenta o bloqueio brasileiro na Polônia (Foto: divulgação / FIVB)
Brasil melhora e fecha a partidaBernardinho não poupou a voz e tentou acertar os detalhes para o set decisivo. A equipe brasileira voltou melhor e encontrou uma Argentina abatida com a perda na parcial anterior. O aproveitamento no ataque melhorou, e o Brasil logo foi construindo uma boa vantagem.
Os rivais, no entanto, voltaram a dar trabalho. Com um ponto de Conte, grande nome da equipe argentina, os hermanos ficaram pela primeira vez à frente no placar: 13 a 12. A seleção brasileira, porém, soube acalmar a empolgação rival e voltou a assumir a dianteira.
Os erros brasileiros, no entanto, voltaram, e a vantagem, que era de três pontos, foi embora, depois da entrada de Vissotto e Marlon para a inversão. Bernardinho, então, mandou Bruninho e Théo de volta à quadra. Assim, com autoridade, a seleção fechou o set e a partida em 25 a 23, em ponto de bloqueio, garantindo a ida à final e mais um passo rumo ao deca da competição.
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