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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mano chama Kaká e deixa 'brasileiros' fora dos jogos contra Gabão e Egito

Novidades são os nomes do ex-corintianos Willian e Bruno César, além de Dudu (ex-Cruzeiro) e Alex Sandro (ex-Santos). Robinho fica fora


Por Márcio Iannacca Rio de Janeiro
kaka real madrid x lyon (Foto: AFP)Kaká vive boa fase no Real Madrid (Foto: AFP)
Kaká está de volta à Seleção Brasileira. Após seguidas lesões após a Copa do Mundo de 2010, disputada na África do Sul, o meia do Real Madrid recuperou o bom futebol e ganhou uma oportunidade do técnico Mano Menezes para os amistosos contra o Gabão, no dia 10 de novembro, às 16h (de Brasília), em Libreville, e diante do Egito, em Doha, no Qatar, no dia 14 de novembro, às 15h (de Brasília). Por outro lado, o comandante preferiu deixar os atletas que atuam no futebol canarinho de fora da lista (confira mais abaixo). Tudo para não prejudicar a reta final do Brasileirão.
A Seleção Brasileira se reúne no dia 7 de novembro em Frankfurt. De lá, o grupo viaja em voo fretado para Libreville, capital do Gabão. Após o confronto contra os donos da casa, a delegação segue para Doha, no Qatar, local da partida diante do Egito. A liberação dos convocados será no dia 15 de novembro.
Robinho e Julio César fora. Ex-corintianos são as novidades
Para não prejudicar a reta final do Campeonato Brasileiro, Mano preferiu deixar de fora da lista os atletas que atuam no Brasil. Na última convocação, o comandante desfalcou nove clubes - Botafogo, Atlético-MG, Vasco, Internacional, Santos, São Paulo, Corinthians, Flamengo e Fluminense. Com isso, o comandante deu uma nova oportunidade ou chamou pela primeira vez alguns nomes que já marcaram época com a amarelinha.
Nomes como Neymar, do Santos, e Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo, principais nomes das últimas convocações, vão ficar fora da equipe. O atacante do Peixe, por sinal, é o artilheiro da era Mano Menezes, com oito gols.
As novidades na lista são os nomes do ex-corintianos Willian (Shakhtar) e Bruno César (Porto), além de Dudu, ex-Cruzeiro e atualmente no Dínamo de Kiev, e Alex Sandro, contratado recentemente pelo Porto junto ao Santos. Esses dois últimos, por sinal, foram campeões mundiais sub-20 e possuem idade olímpica.
Já as ausências mais sentidas foram de dois atletas que atuam em Milão: Julio César, do Inter, e Robinho, do Milan.
Retrospecto de Mano à frente da Seleção Brasileira
Sob o comando de Mano Menezes, a Seleção Brasileira já disputou 17 partidas. Foram nove vitórias, três derrotas e cinco empates. Até o momento, o time canarinho ainda não conseguiu vencer um rival de peso com o treinador no comando - Argentina (1 a 0, Doha), França (1 a 0, em Paris) e Alemanha (3 a 2, em Stuttgart).
Na primeira competição oficial da era Mano Menezes, a Seleção foi eliminada nas quartas de final ao perder nos pênaltis para o Paraguai. Nas cobranças, o time canarinho não converteu nenhuma - três para fora e um nas mãos do goleiro Villar. Elano, André Santos, Fred e Thiago Silva desperdiçaram os lances para a equipe nacional.
CONFIRA ABAIXO OS CONVOCADOS POR MANO MENEZES:
GOLEIROS: Neto (Fiorentina), Diego Alves (Valencia)
LATERAIS: Alex Sandro (Porto), Marcelo (Real Madrid), Daniel Alves (Barcelona), Adriano (Barcelona), Fabio (Manchester United)
ZAGUEIROS: Thiago Silva (Milan), David Luiz (Chelsea), Luisão (Benfica)
VOLANTES: Lucas Leiva (Liverpool), Luiz Gustavo (Bayern de Munique), Sandro (Tottenham), Fernandinho (Shakhtar), Elias (Atlético de Madri)
MEIAS: Bruno César (Benfica), Hernanes (Lazio), Kaká (Real Madrid), Willian (Shakhtar), Dudu (Dínamo de Kiev)
ATACANTES: Hulk (Porto), Jonas (Valencia), Kléber (Porto)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Neymar se prepara para seu 59º jogo no ano e provoca espanto

Fisiologista e preparador físico do Peixe dizem que craque é geneticamente preparado para aguentar o ritmo. Por isso, não se queixa. 'É um fenômeno'


Por Adilson Barros Santos, SP
Incansável, o atacante Neymar, do Santos, corre para tentar disputar nesta quinta-feira, contra o Atlético-MG, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, seu 59º jogo no ano. É uma média de quase seis jogos por mês em 2011, fora as viagens, treinos, compromissos comerciais. Apesar do ritmo intenso, o craque não se queixa de dor, cansaço, nunca falta a um treino.
Neymar treino santos (Foto: Flickr do Santos)Neymar nunca se cansa, por isso ruma para seu 59º jogo nesta temporada (Foto: Flickr do Santos)
Na última terça-feira à noite, ele defendeu a Seleção Brasileira em amistoso contra o México, em Torreón (MEX). Logo após a partida, embarcou de volta a São Paulo, mas o voo atrasou, gerando ainda mais desgaste. Ainda assim, ele deve estar em campo, menos de 48 horas depois, para enfrentar o Galo. Uma disposição que espanta até experimentados profissionais do futebol.
- O moleque é impressionante. Muitas vezes, precisamos dar um tempo, tirá-lo um pouco do campo. Se deixar, ele joga todo dia - comenta o técnico Muricy Ramalho.
O fisiologista do Santos, Luís Fernando de Barros, conta que todos os jogadores são submetidos a um exame que mede o desgaste físico após as partidas. Quanto mais alto o índice de enzimas encontradas no sangue do atleta, maior é o cansaço. O teste pode até determinar o afastamento do jogador de uma partida para que se evite uma lesão muscular.
Neymar é sempre o mais desgastado. Os níveis enzimáticos do craque costumam ser bastante altos. No entanto, sua recuperação é muito rápida. No dia seguinte, o craque já está inteiro e pronto para jogar.
- Se fôssemos levar em conta somente os níveis enzimáticos, que na realidade mostram que existem microlesões na musculatura do atleta, o Neymar ficaria fora sempre. Só que ele é um caso especial. Nós até perdemos o parâmetro. Mesmo tendo uma musculatura que se desgasta muito durante as partidas, ele fica bem para um próximo jogo só com o trabalho de regeneração - explica o fisiologista.
Com Neymar, perdemos até o parâmetro"
Luís Fernando de Barros, fisiologista do Santos
Segundo Barros, Neymar é naturalmente privilegiado, o que explica o fato de o craque nunca se machucar.
- Sem dúvida, o Neymar é raro. Certamente, o fator mais importante para explicar a sua resistência é a genética. Ele nasceu preparado.
O coordenador de preparação física do Santos, Ricardo Rosa, também cita a genética para explicar a força de Neymar.
- Ele tem de agradecer a Deus e a seus pais (risos). É realmente diferente. Podemos dizer que é um fenômeno. O que me impressiona no Neymar é sua enorme predisposição para atingir facilmente o ápice de todas as valências físicas exigidas no futebol. Ou seja, ele é muito veloz, muito ágil, muito forte.
Rosa conta que sempre ouve questionamentos sobre o perfil físico de Neymar. Acham que o garoto é franzino, que não aguenta pancadas. Ele garante que é justamente o contrário.
- O Neymar é extremamente forte. É que as pessoas confundem. Uma coisa é ser grande, outra é ser forte. O que ele leva de pancadas durante os jogos não é fácil. Só alguém com muita força aguenta. Ele pode até vir a ganhar um pouco mais de massa, mas isso de forma muito gradual - explica.
Recuperação é a prioridade
Neymar no treino do Santos (Foto: Ivan Storti / Site Oficial do Santos)Neymar faz exercícios específicos para trabalhar a
musculatura (Foto: Ivan Storti / Site Oficial do Santos)
Luís Fernando de Barros e Ricardo Rosa explicam que o principal trabalho feito com Neymar no dia a dia desde o início do ano visa a sua recuperação. Como o craque está sempre jogando, eles priorizam o descanso para a regeneração da musculatura do jogador. Isso não quer dizer que o camisa 11 fique de pernas para cima quando não está em campo. Pelo contrário.
- Fazemos exercícios de força em superfícies instáveis (grama, caixa de areia) para que ele possa trabalhar a musculatura profunda das pernas, que é o que dá suporte para as articulações. É algo específico para que ele possa se recuperar bem. Aliás, isso é feito não só com Neymar, mas com todos os jogadores - explica Rosa.
Apesar de Neymar não se queixar, a comissão técnica santista prevê uns dias de descanso para o craque assim que o Peixe estiver livre de qualquer ameaça de rebaixamento no Brasileiro. Além do astro, outros jogadores deverão parar para se preparar para o Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. É o caso do lateral-direito Danilo, que está num ritmo semelhante ao de Neymar, além do zagueiro Durval e do lateral-esquerdo Léo, que, além de estarem jogando sempre, já não são mais garotos. O defensor tem 31 anos. O ala, 36.

Amor tricolor: noivos casam em missa dos 93 anos do Fortaleza

Dannytza Serra Gomes e Alex Soares Marreiros celebrarão união eterna
na sede do clube, no Pici, no dia em que a agremiação completa 93 anos

Por Gioras Xerez Fortaleza, CE
Dannytza e Alex, casal que vai casar no Fortaleza, no dia do aniversário do clube (Foto: Arquivo Pessoal)Dannytza e Alex, em sessão fotográfica no Pici
(Foto: Arquivo Pessoal)
Os casamentos nos dias de hoje viraram verdadeiros eventos, envolvendo luxo e requinte. A cada dia, os noivos optam celebrá-lo de maneiras diferentes. Uns escolhem o tradicional, na Igreja, como manda a tradição católica. Outros preferem casar na praia, no campo, na fazenda, em estilo japonês, debaixo d'água, no ar, saltando de paraquedas, enfim, de maneiras inusitadas.
Mas casar dentro da sede do clube do seu coração, durante missa de aniversário dele, não é algo que presencia-se todo dia. É o caso dos noivos Dannytza Serra Gomes e Alex Soares Marreiros, professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Ela é cearense, e ele, piauiense. E quando o assunto é futebol, a paixão só aumenta. Os dois torcem pelo Fortaleza Esporte Clube, e por isso a bela história irá se concretizar em casamento no dia em que o Leão completará 93 anos, em 18 de outubro.
Dannytza e Alex se conheceram no trabalho, ainda em Fortaleza. Ela diz que torce pelo Tricolor do Pici desde pequena, e ele, mesmo longe, tinha uma simpatia pelo Leão do Pici. Quando o caminho dos dois se cruzou em 2001, o clube conquistava o bicampeonato cearense, e a paixão do casal decolou junto com o Fortaleza. A partir de então, os dois passaram a ir ao estádio juntos.

Massa se emociona ao saber de homenagem de Eric Clapton em show

Piloto da Ferrari é amigo do cantor, que já o presenteou com uma guitarra

Por GLOBOESPORTE.COM Yeongam, Coreia do Sul
Na Coreia do Sul para o GP Yeongam, Felipe Massa ficou emocionado ao saber que foi homenageado pelo cantor Eric Clapton nesta quarta-feira. Em show realizado no Estádio do Morumbi, em São Paulo, o artista dedicou o espetáculo, que durou quase duas horas e teve cerca de 45 mil espectadores, ao piloto brasileiro.
- Fiquei superemocionado quando soube. Além de ser um irmão e um fenômeno, é o número 1 da guitarra e da música internacional – disse Massa.
O brasileiro conheceu Eric Clapton nos boxes da Ferrari. Fã da escuderia italiana, o astro inglês visita os bastidores da equipe sempre que pode e ficou amigo de Felipe. Há pouco mais de um ano, presenteou o paulista com uma guitarra, que hoje faz parte da decoração da sala do apartamento em São Paulo.
Eric Clapton é considerado um dos maiores guitarristas do mundo.  A veneração ao músico em Londres é tão grande que muros da cidade, nos anos 60, foram pichados com a frase "Clapton is God" (Clapton é Deus, na tradução do inglês). As composições do britânico são carregadas de solos do instrumento e foram, durante anos, consideradas inovadoras pela crítica musical.
Eric Clapton Show no Morumbi (Foto: Eduardo Nicolau/Agência Estado)Eric Clapton em show no Morumbi: homenagem a Felipe Massa (Foto: Eduardo Nicolau/Agência Estado)
F-1 também era paixão de ex-Beatle
O gosto pelas guitarras e pela Fórmula 1 também era comum a George Harrison, falecido em 2001. Primeiro Beatle a vir ao Brasil, o inglês viajou a São Paulo em 1979 para assistir ao GP de Interlagos. Amigo de Emerson Fitipaldi, se hospedou na casa que o bicampeão da categoria tinha na praia do Guarujá, no litoral paulista.
George, que colecionava itens das equipes de Fórmula 1 na infância e juventude, aproveitou a fama para ficar amigo de pilotos e conhecer os bastidores do esporte. Em 1977, acompanhando o campeão mundial de motociclismo Barry Sheene, teve a chance de dar algumas voltas em um Mercedes no circuito de Brand Hatch, na cidade de Kent, na Inglaterra.
 

Liedson treina e deve pegar Cruzeiro. Emerson permanece como dúvida

Levezinho é liberado pelos médicos e depende apenas de Tite para jogar contra a Raposa no domingo. Sheik depende de tratamento nesta sexta-feira

Por Carlos A. Ferrari e Wagner Eufrosino São Paulo
Liedson treino Corinthians chicão (Foto: Wagner Eufrosino/GLOBOESPORTE.COM)Liedson participa normalmente do treino desta quinta
(Foto: Wagner Eufrosino/GLOBOESPORTE.COM)
Artilheiro do Corinthians neste Campeonato Brasileiro, Liedson tem grandes chances de reforçar a equipe no confronto deste domingo contra o Cruzeiro, às 16h em Sete Lagoas, na Arena do Jacaré. Fora do time desde o clássico contra o São Paulo, o Levezinho participou de todos os trabalhos em campo nesta semana e não sente mais dores no joelho esquerdo.

- O Liedson treinou bem e está liberado para os treinos. A participação dele no jogo depende do treinador - explicou o fisioterapeuta Bruno Mazziotti.
Caso tenha sua presença confirmada entre os titulares pelo técnico do Corinthians, Liedson ocupará a vaga de Jorge Henrique, que recebeu o terceiro cartão amarelo na derrota para o Botafogo e cumprirá suspensão automática.
Sem um atacante com as características de Liedson e com Adriano sem condições físicas ideais, o Corinthians teve dificuldades contra o Botafogo, foi derrotado dentro de casa e perdeu a chance de abrir vantagem no topo da tabela de classificação.
Já o atacante Emerson permanece como dúvida. O jogador não foi a campo nesta quinta-feira e fará tratamento intensivo na manhã de sexta. Caso apresente uma boa evolução, será liberado para as atividades no gramado no período da tarde. As chances de ser relacionado, porém, são pequenas.
- O Emerson está em tratamento. Se ele for para o campo à tarde, fica disponível para o treinador. Se não evoluir, fica mais uma semana tratando - completou Mazziotti.

João Vitor quebra silêncio, contrata segurança e pede apoio do Palmeiras

Volante ressalta que maior força veio da atitude de Kleber, e não da diretoria


Por Julyana Travaglia, Marco Aurélio Souza e Mariane Granado São Paulo
Dois dias depois de ter sido agredido por um grupo de torcedores do Palmeiras em frente ao clube, o volante João Vitor quebrou o silêncio e falou pela primeira vez sobre a confusão. Ainda receoso, o jogador afirmou à TV Globo que não provocou a situação e que agora só anda com um segurança particular para evitar qualquer novo problema. Ele também admitiu que esperava mais apoio da diretoria após o ocorrido, mas que a força veio mesmo dos jogadores.
A confusão aconteceu na última terça-feira, quando o jogador deixava a loja oficial do Palmeiras, no Palestra Itália. Segundo o atleta, um torcedor o viu e começou a xingá-lo e cobrá-lo sobre o desempenho do time. João Vitor disse que a cobrança deveria ser feita no CT do Palmeiras e não na rua, mas foi ignorado e acabou tendo seu carro chutado. Logo outros torcedores se uniram e agrediram o jogador e duas pessoas que o acompanhavam.
Confira mais no SPTV 2ª edição, às 19h
- Eu estava com meu cunhado e um amigo. Falei que não queríamos confusão. Ele continuou chutando o carro e meus amigos saíram porque viram o que estava acontecendo. Ele tomou a atitude e veio para cima da gente – afirmou o volante, que ainda tem marcas das agressões nos braços, pernas e na boca.
O torcedor se chama Wellington e, assim como o atleta, registrou um boletim de ocorrência. Na quarta-feira, João Vitor, que se recupera de lesão, não foi para a fisioterapia e passou o dia com a esposa e o filho. Só nesta quinta-feira pela tarde ele saiu de casa para ir ao treino na Academia de Futebol.
- Agora ando com segurança porque fiquei preocupado.
O atleta lamentou o fato de não ter sido procurado pela diretoria palmeirense. Ele contou que representantes do Alviverde o acompanharam ao hospital, depois do ocorrido, mas ninguém o procurou para conversar. João Vitor falou que recebeu ligações de alguns atletas do clube que queriam saber como ele estava. O volante ficou sensibilizado com a atitude de Kleber que, após o ocorrido, discutiu com a diretoria por mais segurança e acabou afastado do grupo.
- Ninguém falou comigo, então resolvi me resguardar um pouco. O Palmeiras ficou do meu lado no hospital, mas quem mais me apoiou foram os jogadores. O grupo inteiro esteve do meu lado, mas principalmente o Kleber. Esperava um pouco mais de apoio (da diretoria). Até o Felipão já foi ameaçado pelos torcedores e aí vimos que não tem esse apoio – continuou o atleta.
João Vitor também comentou sobre a declaração do técnico palmeirense, que depois do empate com o Flamengo, na última quarta-feira, no Rio de Janeiro, questionou a inocência do atleta no episódio.
- Falaram em entrevistas que eu não era anjo. Não sou nenhum anjinho, mas também não sou maluco de enfrentar 20 caras perto da sede da torcida. Fiquei surpreso de saber o que ele disse. Não fui eu quem começou a briga. A polícia vai apurar e depois falar quem começou.
Por fim, o atleta falou sobre a sua situação no clube. Disse que terá uma reunião nesta sexta-feira com seu estafe, mas que, por ora, não pretende deixar o Palmeiras.
- Confortável eu não estou. Hoje eu estou aqui, mas poderia ter acontecido o pior. Mas eu tenho contrato com o clube, e o resto a vida se encarrega de levar.
 

R10 segue para Fortaleza, e Veloso garante: 'Iniciativa do voo foi válida'

Após chegar de madrugada, astro só almoça por volta das 16h30m. Depois, vai com o restante do grupo do Flamengo rumo a Fortaleza


Por Cahê Mota e Janir Júnior Rio de Janeiro
Depois do empate em 1 a 1 com o Palmeiras na noite de quarta-feira, os jogadores do Flamengo se reapresentaram na tarde desta quinta no hotel em que o grupo costuma se concentrar na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Quem não jogou a última rodada fez um treino na praia. Os demais fizeram uma atividade regenerativa no hotel. Depois de desembarcar por volta das 3h da madrugada, em voo fretado que atrasou 11 horas, Ronaldinho não participou da atividade. Segundo o diretor-executivo Luiz Augusto Veloso, o camisa 10 ficou descansando em um dos quartos do hotel. Por volta das 16h30m, o capitão desceu até o lobby e entrou no restaurante do hotel para almoçar. Alguns jogadores já estavam dentro do ônibus que levará a delegação para o embarque rumo a Fortaleza. Ronaldinho subiu no ônibus às 17h10m.
Ronaldinho no desembarque do Flamengo (Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)Ronaldinho se encaminha para ônibus que leva o Fla ao aeroporto (Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)
Na avaliação de Veloso, valeu a pena o clube ter investido cerca de R$ 26 mil na viagem do jogador em avião especial depois de participar da vitória da Seleção Brasileira por 2 a 1 sobre o México.
- Valeu pela mobilização dos clubes. Ele não chegou a tempo de enfrentar o Palmeiras, mas ganhou tempo de recuperação. Está no hotel descansando e irá viajar com o grupo para Fortaleza. Achei que a iniciativa foi válida - disse Veloso.
Mais cedo, o preparador-físico Antônio Mello afirmou que a comissão técnica não contava com Ronaldinho no jogo da última quarta.
- Sabíamos a hora que ele ia chegar. Sabíamos que ele não ia jogar. Apenas deixamos no ar para provocar dúvida no Palmeiras. Deixar em aberto foi para confundir. Quem está acostumado a viajar, sabe. Vindo em avião pequeno, tem que fazer escala, parar em uma cidade brasileira para fazer fiscalização na alfândega, essas coisas. Vindo do México, isso não dá menos de 13h. Nós sabíamos disso tudo, não tínhamos era que divulgar – afirmou Mello, em entrevista à Rádio Brasil.
Alex Silva celebrou o retorno de Ronaldinho ao time rubro-negro, que joga neste sábado contra o Ceará, no Presidente Vargas, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo o zagueiro, a experiência do capitão fez falta no tropeço diante do Palmeiras, quarta-feira, no Engenhão.
- A experiência ajuda. Contra o São Paulo, ele provou isso. Depois do segundo gol, foi quem mais segurou a bola para gastar o tempo. Contra o Palmeiras, ele podia arrumar o time, não deixar recuar tanto. Sem contar que prende sempre dois marcadores. Ele é 50% da nossa equipe - disse o zagueiro.