Não foi dessa vez que a cinco vezes melhor do mundo conquistou o único título que faltava em sua carreira: o Mundial. Depois de perder nos pênaltis para os Estados Unidos após empate por 2 a 2 na prorrogação, Marta chorou muito. Mas, dentro de campo, toda vez em que tentava alguma jogada ou partia em velocidade para o ataque, as quase 26 mil pessoas presentes no estádio Rudolf-Harbig, em Dresden, a vaiavam. Sem resposta para a derrota, a atacante tentou explicar o que aconteceu durante a partida.
– O Brasil mostrou o seu futebol. Não tem resposta, nós não erramos. A gente tentou ate é o fim neutralizar as jogadas delas que eram as bolas na área, era o que elas poderiam fazer, mas jogar contra os EUA é isso, não dá pra dormir nenhum segundo. O Brasil sem dúvida é um time mais baixo e sai perdendo nesse quesito. Sobre as vaias não é primeira vez que fazem isso, eles me amam – disse Marta.
Sem entender as vaias para sua estrela, o técnico Kleiton Lima defendeu as jogadoras e a tese de que os EUA são uma equipe muito forte fisicamente.
– Eu particularmente não entendi. Melhor jogadora do mundo, é uma jogadora que faz o espetáculo acontecer pelas suas grandes jogadas, genialidade. Desde o começo, no primeiro jogo, ela apareceu, vaiaram muito. Talvez por ela não ser alemã, ser brasileira. Mas ela manteve sua alta performance, contribuiu pra equipe, fez novamente dois gols e participou das jogadas ofensivas – disse o técnico.
A zagueira Daiane, que fez um gol contra e ainda desperdiçou um pênalti, era uma das mais abatidas. Ela não quis falar com os jornalistas.
– O Brasil mostrou o seu futebol. Não tem resposta, nós não erramos. A gente tentou ate é o fim neutralizar as jogadas delas que eram as bolas na área, era o que elas poderiam fazer, mas jogar contra os EUA é isso, não dá pra dormir nenhum segundo. O Brasil sem dúvida é um time mais baixo e sai perdendo nesse quesito. Sobre as vaias não é primeira vez que fazem isso, eles me amam – disse Marta.
Sem entender as vaias para sua estrela, o técnico Kleiton Lima defendeu as jogadoras e a tese de que os EUA são uma equipe muito forte fisicamente.
– Eu particularmente não entendi. Melhor jogadora do mundo, é uma jogadora que faz o espetáculo acontecer pelas suas grandes jogadas, genialidade. Desde o começo, no primeiro jogo, ela apareceu, vaiaram muito. Talvez por ela não ser alemã, ser brasileira. Mas ela manteve sua alta performance, contribuiu pra equipe, fez novamente dois gols e participou das jogadas ofensivas – disse o técnico.
A zagueira Daiane, que fez um gol contra e ainda desperdiçou um pênalti, era uma das mais abatidas. Ela não quis falar com os jornalistas.
Marta foi o principal nome do Brasil em campo, mas sucumbiu nos pênaltis (Foto: Agência Reuters)
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