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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Fina apela caso de doping de Cielo para o Tribunal Arbitral do Esporte

Enquanto isso, campeão olímpico segue com apenas uma advertência

Por GLOBOESPORTE.COM Lausanne, Suíça
Cesar Cielo durante coletiva (Foto: Marcos Alves / Agência O Globo)Cesar Cielo durante coletiva para falar sobre caso
de doping (Foto: Marcos Alves / Agência O Globo)
Cinco dias depois de a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) punir apenas com uma advertência Cesar Cielo, a Federação Internacional de Natação (Fina) decidiu encaminhar o caso para o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). O campeão olímpico e os outros três nadadores (Nicholas Santos, Henrique Barbosa e Vinícius Waked) foram flagrados em exame antidoping durante o Troféu Maria Lenk, em maio.
Em nota divulgada nesta quarta-feira, a Fina informou a decisão de apelar ao Tribunal o caso de doping por furosemida dos quatro nadadores brasileiros. A entidade também poderia ter acatado a punição da CBDA e encerrado o processo. Mas, ainda assim, a Agência Mundial Antidoping poderia recorrer ao TAS, se não concordasse com a punição.
O órgão máximo da modalidade afirmou também que os atletas seguem sem suspensão até a decisão final. O TAS é o único que tem autoridade para aplicar uma suspensão provisória. Com isso, Cielo ainda pode disputar o Mundial de Xangai, de 24 a 31 de julho.
A entidade internacional encerra o comunicado avisando que não medirá esforços para obter uma decisão sobre o caso o mais rápido possível. Mas os julgamentos sem caráter de urgência costumam demorar de 6 meses a 1 ano.
Em painel realizado na sexta-feira, a CBDA levou em conta o "histórico dos atletas" e decidiu puni-los apenas com a perda dos resultados do Maria Lenk e uma advertência, alegando que eles explicaram como o diurético entrou no organismo e concluindo que não houve aumento de desempenho.
A CBDA informou que uma farmácia de manipulação de Santa Bárbara D'Oeste - cidade de Cielo - enviou um relatório avisando sobre contaminação das cápsulas por falta de limpeza no balcão onde as pílulas são produzidas. O estabelecimento, no entanto, negou ter assumido o erro pelo doping do nadador, mas admitiu a possibildade de ter acontecido contaminação pelo ar.

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