Meta cumprida no Alto da Glória. O Coritiba vence o Figueirense por 1 a 0 e alcança o objetivo de recuperação no Brasileiro: venceu os dois jogos em casa e agora respira um pouco mais aliviado, longe da zona de rebaixamento. Os gols foram marcados todos no segundo tempo, por Emerson, Léo Gago e o artilheiro do Coritiba no Brasileirão, Anderson Aquino com quatro gols na competição.
O Figueirense veio com a moral de ter vencido o Santos na semana passada, enquanto o Coritiba buscava em sua torcida a força necessária para vencer a “sensação” do Brasileirão. A vitória não foi fácil e exigiu um bocado de paciência por parte dos jogadores alviverdes, que penaram para "furar" o bom sistema defensivo do Figueira.
Além de conseguir se distanciar um pouco da ZR, o Coxa consegue vizualizar um horizonte mais amplo no Campeonato Brasileiro. Com a oitava rodada finalizada, o Alviverde está na 11ª posição, com dez pontos. Já o Figueira perde o contato direto com o G-4 e cai para a 7ª posição, com os mesmos 13 pontos.
O próximo compromisso dos dois será no domingo. O Coritiba vai até o Estádio Olímpico, em Porto Alegre, enfrentar o Grêmio, às 16h. Logo depois, às 18h30m, o Alvinegro retorna ao Orlando Scarpelli e recebe o Ceará.
Figueirense neutraliza pressão coxa-branca
O Figueirense não foi até Curitiba disposto a assistir o meio-de-campo do Coxa avançar e trabalhar a bola. Ao invés de se encolher na defesa e explorar eventuais contra-ataques, o time comandado por Jorginho optou por encarar o Alviverde de igual para igual.
Tanto que conseguiu neutralizar a famosa pressão inicial do Coritiba e equilibrou os ataques. A opção de Jorginho era dar mais velocidade. Para proporcionar essa igualdade, optou pelo meia Rhayner, no lugar de Fernando.
Já o Verdão paranaense tentou impor o seu ritmo com um passe de bola veloz, buscando o triângulo ofensivo - formado por Everton Costa, Marcos Aurélio e Leonardo. Mas a defesa alvinegra estava bem atenta e não deu espaço.
Se a linha de quatro na defesa do Figueira estava bem postada, o Coxa viu que o jeito era chutar de média distância. Leonardo tentou, aos 27 minutos, e obrigou uma boa defesa do goleiro Wilson. Mas a marcação catarinense era próxima, e como resultado os jogadores coxas erravam muitos passes.
A muralha defensiva da equipe catarinense - formada por Bruno, João, Roger Carvalho e Juninho - fazia efeito e rapidamente a bola era tocada para a frente - preferencialmente pelo lado esquerdo - até chegar aos pés do meia Maicon, que foi o mais perigoso na primeira etapa. De Maicon, o roteiro da pelota deveria seguir para o artilheiro Aloísio, mas quando era lançada através dos "chuveirinhos", a zaga coxa-branca tirava facilmente.
Coritiba mais ofensivo
Pelo modo como o Coritiba voltou para a etapa complementar, dá até para imaginar qual foi o principal conselho do técnico Marcelo Oliveira: não se precipitar na hora do passe e valorizar a posse de bola. Assim, o Coxa voltou mais centrado e valorizou a bola no pé. Os dois volantes (Willian e Léo Gago) entraram mais adiantado e auxiliaram mais no setor ofensivo.
O comandadante alviverde fez conforme o script de alterações feitas contra o Ceará: sacou Tcheco e colocou Gil. Aproveitou o fato de que o veterano Tcheco estava atrasando a ligação para o ataque coxa-branca.
O Coritiba era só pressão. Oliveira notou isso e colocou "fôlego novo" no ataque. Em atacado, tirou Marcos Aurélio e Willian e colocou Bill e Anderson Aquino. No saldo, um volante a menos (Willian) para a entrada de um meia-atacante (o artilheiro coxa no Brasileirão Aquino, com três gols).
Jorginho também percebeu que aquele esquema ofensivo e veloz do primeiro tempo já não colava mais. Para corrigir, tirou a sua aposta no jogo: o meia Rhayner, para a entrada do volante Coutinho.
O torcedor coxa-branca já estava irritado e começava a vaiar a falta de objetividade alviverde. É quando entra aquela bola salvadora. Leonardo, Everton Costa, Marcos Aurélio, Bill, Anderson Aquino e Willian já tinham tentado acertar a meta de Wilson, mas foi um zagueiro que conseguiu empurrar a pelota para o fundo da rede.
O lateral Eltinho cobrou a falta e levantou a bola para a área do Figueira. Emerson subiu mais alto para cabecear. Como nada estava sendo fácil para o Coritiba, a bola bateu no travessão e chorou antes de entrar. Coxa na frente.
O técnico alvinegro até tentou dar nova vida ao ataque do Figueirense, trocando Héber por Reinaldo. Na base da pressão do time catarinense, coube ao time de Marcelo Oliveira saber segurar o resultado e ainda marcar dois golaços nos últimos minutos: com Léo Gago, aos 46, e Anderson Aquino, aos 47 minutos.
Não restou mais nada ao árbitro Péricles a não ser apitar o final do jogo. 3 a 0 para o Coritiba, que saiu de campo mais aliviado e com a sensação de dever cumprido.
O Figueirense veio com a moral de ter vencido o Santos na semana passada, enquanto o Coritiba buscava em sua torcida a força necessária para vencer a “sensação” do Brasileirão. A vitória não foi fácil e exigiu um bocado de paciência por parte dos jogadores alviverdes, que penaram para "furar" o bom sistema defensivo do Figueira.
Além de conseguir se distanciar um pouco da ZR, o Coxa consegue vizualizar um horizonte mais amplo no Campeonato Brasileiro. Com a oitava rodada finalizada, o Alviverde está na 11ª posição, com dez pontos. Já o Figueira perde o contato direto com o G-4 e cai para a 7ª posição, com os mesmos 13 pontos.
O próximo compromisso dos dois será no domingo. O Coritiba vai até o Estádio Olímpico, em Porto Alegre, enfrentar o Grêmio, às 16h. Logo depois, às 18h30m, o Alvinegro retorna ao Orlando Scarpelli e recebe o Ceará.
Figueirense neutraliza pressão coxa-branca
O Figueirense não foi até Curitiba disposto a assistir o meio-de-campo do Coxa avançar e trabalhar a bola. Ao invés de se encolher na defesa e explorar eventuais contra-ataques, o time comandado por Jorginho optou por encarar o Alviverde de igual para igual.
Tanto que conseguiu neutralizar a famosa pressão inicial do Coritiba e equilibrou os ataques. A opção de Jorginho era dar mais velocidade. Para proporcionar essa igualdade, optou pelo meia Rhayner, no lugar de Fernando.
Já o Verdão paranaense tentou impor o seu ritmo com um passe de bola veloz, buscando o triângulo ofensivo - formado por Everton Costa, Marcos Aurélio e Leonardo. Mas a defesa alvinegra estava bem atenta e não deu espaço.
Se a linha de quatro na defesa do Figueira estava bem postada, o Coxa viu que o jeito era chutar de média distância. Leonardo tentou, aos 27 minutos, e obrigou uma boa defesa do goleiro Wilson. Mas a marcação catarinense era próxima, e como resultado os jogadores coxas erravam muitos passes.
A muralha defensiva da equipe catarinense - formada por Bruno, João, Roger Carvalho e Juninho - fazia efeito e rapidamente a bola era tocada para a frente - preferencialmente pelo lado esquerdo - até chegar aos pés do meia Maicon, que foi o mais perigoso na primeira etapa. De Maicon, o roteiro da pelota deveria seguir para o artilheiro Aloísio, mas quando era lançada através dos "chuveirinhos", a zaga coxa-branca tirava facilmente.
Coritiba mais ofensivo
Pelo modo como o Coritiba voltou para a etapa complementar, dá até para imaginar qual foi o principal conselho do técnico Marcelo Oliveira: não se precipitar na hora do passe e valorizar a posse de bola. Assim, o Coxa voltou mais centrado e valorizou a bola no pé. Os dois volantes (Willian e Léo Gago) entraram mais adiantado e auxiliaram mais no setor ofensivo.
O comandadante alviverde fez conforme o script de alterações feitas contra o Ceará: sacou Tcheco e colocou Gil. Aproveitou o fato de que o veterano Tcheco estava atrasando a ligação para o ataque coxa-branca.
O Coritiba era só pressão. Oliveira notou isso e colocou "fôlego novo" no ataque. Em atacado, tirou Marcos Aurélio e Willian e colocou Bill e Anderson Aquino. No saldo, um volante a menos (Willian) para a entrada de um meia-atacante (o artilheiro coxa no Brasileirão Aquino, com três gols).
Jorginho também percebeu que aquele esquema ofensivo e veloz do primeiro tempo já não colava mais. Para corrigir, tirou a sua aposta no jogo: o meia Rhayner, para a entrada do volante Coutinho.
O torcedor coxa-branca já estava irritado e começava a vaiar a falta de objetividade alviverde. É quando entra aquela bola salvadora. Leonardo, Everton Costa, Marcos Aurélio, Bill, Anderson Aquino e Willian já tinham tentado acertar a meta de Wilson, mas foi um zagueiro que conseguiu empurrar a pelota para o fundo da rede.
O lateral Eltinho cobrou a falta e levantou a bola para a área do Figueira. Emerson subiu mais alto para cabecear. Como nada estava sendo fácil para o Coritiba, a bola bateu no travessão e chorou antes de entrar. Coxa na frente.
O técnico alvinegro até tentou dar nova vida ao ataque do Figueirense, trocando Héber por Reinaldo. Na base da pressão do time catarinense, coube ao time de Marcelo Oliveira saber segurar o resultado e ainda marcar dois golaços nos últimos minutos: com Léo Gago, aos 46, e Anderson Aquino, aos 47 minutos.
Não restou mais nada ao árbitro Péricles a não ser apitar o final do jogo. 3 a 0 para o Coritiba, que saiu de campo mais aliviado e com a sensação de dever cumprido.
Edson; Jonas, Emerson, Jéci, Eltinho; Willian (Anderson Aquino), Léo Gago, Tcheco (Gil), Éverton Costa; Leonardo e Marcos Aurélio (Bill) | Wilson; Bruno, João Paulo, Roger Carvalho e Juninho; Ygor ( Wellington Nem), Túlio, Maicon e Rhayner (Coutinho); Aloísio e Héber (Reinaldo) |
Técnico: Marcelo Oliveira. | Técnico:Jorginho. |
Gols: Emerson, aos 29, Léo Gago, aos 46, e Anderson Aquino, aos 47 minutos do primeiro tempo | |
Cartões amarelos: Leonardo, Willian, Gil e Tcheco (Coritiba); João Paulo e Rhayner (Figueirense). | |
Data: 07/07/2011. Horário: 19h30m (de Brasília). Local: Couto Pereira,Curitiba (PR). Árbitro: Péricles Bassols Cortez (RJ). Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (RJ) e Marcelo Carvalho Van Gase (SP). |
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